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ORGULHO
Quanta empáfia!
Quanta boçalidade!
Que ser é esse?
Com tanta genialidade?
Ostentando orgulho
Com tanta altivez,
Com ingênita vaidade!
Esquecendo-se de outros
Só o mesmo tem vez.
Não importando, de soslaio
Empinhocado olhar,
encelado na embófia.
Que endêmico valor,
Envilece o alheio,
bagesto o faz.
Não, não. Resgata o siso.
Deixe de cismar.
É normal, jeitão da pessoa.
Esqueça o infenso.
O tal não o viu, nem de ti riu.
O tal leva na boa, sorri atoa.
Há muitos eus gênios.
Que não cabem em si.
Olha o Eugênio !! Elvio Antunes de Arruda - 08.07.2016